O Partido dos Trabalhadores

Por Bruno D’Alessandro Baroni Ribeiro, 16 anos

Primeira e principalmente, destaque aos escândalos de corrupção, fatos que já escancaram a falta de ética e moralidade do partido. Todos estes obtiveram ação protagonista, ou até mesmo planejamento e liderança do PT: Mensalão, com a compra de votos de parlamentares; Petrolão, e o desvio de dinheiro da Petrobras; as propinas de empreiteiras que foram aceitas (corrupção passiva) e a omissão da origem do dinheiro (lavagem de dinheiro), infrações pelas quais Lula foi preso; o não repasse do dinheiro aos devidos locais (pedalada fiscal), o que gerou o impeachment de Dilma.

Lula vangloriou-se por quitar a dívida externa do Brasil, porém fez isto aumentando a interna. No fim dos mandatos, a dívida geral subiu estratosfericamente, deixando o país em um déficit lastimável, praticamente insuperável até a atualidade. Grande parte dos impostos arrecadados foram, e são até hoje, usados para amortizar as novas dívidas. Além disso, muitas vezes foi preterido investir no próprio país, já em condição precária, a fim de financiar diversas ditaduras pelo mundo e empresas nacionais, principalmente as envolvidas em corrupção, com dinheiro público por meio do BNDES.

Como plano para desenvolvimento econômico, o PT utilizou métodos keynesianos de massiva intervenção estatal. Com a ideia de incentivar o consumo, expandiram o crédito e abaixaram a taxa de juros “via canetada” por meio do Banco Central, inflacionando o mercado e criando uma bolha ilusória de crescimento que, na realidade, era insustentável. Um aquecimento passageiro foi gerado e esperanças irreais predominaram. Muitos indivíduos utilizaram-se de empréstimos ou investiram de modo geral, com a crença de que progrediriam suficientemente para empreender com sucesso, aumentar a margem de lucro, pagar despesas, etc.

Porém, a economia teve seus rumos novamente modificados de forma forçada, o crédito foi contido e os juros subiram (como sempre é feito para conter a iminência de um grande descompasso entre a artificialmente criada e encorajada demanda e a limitada e fatalmente negligenciada oferta), os efeitos estimulantes inflacionários cessaram e a grande derrocada teve início. Investimentos começaram a ser desvantajosos, as pessoas faliram e não conseguiram quitar seus vencimentos ou manter seus negócios. Após um início animador e enganoso, empresas quebraram, desnutrindo o mercado, ocasionando contração econômica, marcando, assim, a explosão da bolha. Completava-se o ciclo econômico destrutivo, previsível e inevitável, orquestrado perfeitamente pelos vermelhos, um verdadeiro plano suicida, causador da maior crise econômica de todos os tempos no país.

Na tentativa de fortalecer a economia, foram adotadas políticas de gastos públicos exacerbados, com os programas sociais ocorrendo graças ao endividamento. O governo promoveu o aumento significativo do estado de bem estar tanto no meio social como no empresarial, o que, consequentemente, aumentou as regulações e burocracias, aumentando, também, a carga tributária para manter as instituições e programas. Retirou-se mais dinheiro dos agentes econômicos naturais, os indivíduos, consequentemente da iniciativa privada, limitando a concorrência, melhores condições, oportunidades e liberdade de mercado.

É falso, e lamentavelmente atribuído ao partido, o status de “salvador dos pobres e desenvolvedor social”. Esta teoria falaciosa não passa de lenda com intuito demagógico, ou seja, de persuadir o povo. O que se deu na realidade foi uma série de benefícios insignificantes aos mais desfavorecidos, como as migalhas do Bolsa Família e uma vasta quantidade de malefícios que os afetaram enorme e especialmente. As maiores destas desvantagens, ao longo de 14 anos, foram: a corrupção – contribuiu como base e modus operandi para a perpetuação da quadrilha no poder; o desemprego – obteve crescimento vertiginoso; os impostos – aumentaram consideravelmente e tiveram seus fins em causas insignificantes; os serviços públicos tornaram-se mais precários em grau absurdo; os preços – chegaram a valores altíssimos, destruindo o poder de aquisição (resultado oposto ao pretendido pelos planejadores); o encorajamento à compra, endividamento e não à poupança, resultando em afundo no crediário e não acúmulo de capital, o qual tem como grande função preparar o terreno para possíveis novas produções, as quais podem, com exclusividade, suprir aumentos de demandas naturais, promovendo crescimento sustentável.

O PT causou apenas recessão para o Brasil, sendo péssimo a todas as classes da sociedade e para a evolução do país. Além de ser o pior gestor da história, tornou-se o maior ladrão dela.

 

 

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2 comentários em “O Partido dos Trabalhadores”

  1. Muito bom este texto! Bem elaborado e articulado. Meus parabéns Bruno D’Alessandro, apenas 15 anos mas com um pensamento muito avançado!

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