Por Bruno D’Alessandro Baroni Ribeiro, 16 anos
O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), mais conhecido como fundo eleitoral, é um fundo estatal que arrecada dinheiro público e fornece aos partidos políticos em época de eleições.
Nas eleições de 2018, o governo gastou mais de 1,7 bilhão de reais para prover 34 siglas. Os três maiores receptores foram: MDB (234 milhões), PT (212 milhões), PSDB (185 milhões). Lembrando que todas estas cifras saíram do bolso de quem luta por seu dinheiro todo fim do mês: o trabalhador brasileiro!
Tal medida auxilia políticos com um valor muito alto, sendo que esta classe, em geral, é uma das mais ricas da sociedade. Neste caso, o dinheiro público é muito mal gasto. Ao invés dos altos impostos reverterem em benefício para a população (intuito inicial da contribuição) e serem alocados para áreas que justifiquem este fim, eles são utilizados para privilegiar apenas uma camada elitista.
Como se já não bastasse as inúmeras mamatas desfrutadas pelos deputados, senadores, vereadores e afins, o financiamento público de campanhas é a “gota d’água” para uma sociedade espoliada por tamanha carga tributária e feita de escrava pelo gigantesco estado paternalista.
*Texto com opinião e visão do autor